Já faz algum tempo que o conceito de trabalho remoto, ou home-office, chegou na grande mídia.
Hoje, para que o home-office aconteça é necessário um laptop e uma conexão a internet. A tecnologia em nuvem também é um elemento crucial que vem auxiliando em toda essa mudança na forma de se trabalhar.
A revolução do emprego flexível, já chegou e traz diversas vantagens e desvantagens não só no âmbito professional, mas no pessoal e familiar, também. Veja alguma delas:
As vantagens do trabalho remoto
- – 95% dos empregados preferem trabalhar de casa ou ter a opção de trabalhar em casa.
- – 50% é a redução média na quantidade de conflitos familiares, ocasionada pelo trabalho em home-office.
- – 38% das pessoas elegem a opção de trabalhar remotamente como um dos fatores para aceitar um emprego.
- – 13,5% é o aumento de produtividade do funcionário remoto.
As desvantagens
- – 64% dos profissionais de 40 a 50 anos associam o home-office com redução de salário.
- – 55% dos empregados jovens, porém, não aceitariam a diminuição do salário em troca dessa flexibilidade.
- – 50% menor é a chance de ser promovido caso se trabalhe exclusivamente de casa.
A nova revolução indústrial
O otimismo se revela quando comparamos o potencial da transformação atual das relações de trabalho com a revolução industrial do século XVIII que transformou artesãos em operários.
Os temores da época foram dissolvidos pelas constatações históricas. O que se observou, de fato, foi que a produtividade aumentou oito vezes, o salário médio cresceu dez vezes e a expectativa de vida dobrou.
Constantes transformações
É difícil acompanhar a evolução da Internet, da nuvem e dos dispositivos móveis (smartphones, tablets e notebooks) e discordar do potencial transformador dessas tecnologias na forma como as pessoas se organizam e trabalham.
A Internet tem três décadas de história, a nuvem, como conhecemos hoje, só alguns anos. Muita coisa ainda está por vir, tanto em termos de conectividade, como em termos de ferramentas de produtividade e colaboração.
O horizonte é tão promissor (e incerto) que chamar essa transformação de “a era do trabalho remoto” é subestimar o potencial da revolução em andamento.